Gestão de materiais: uma visão estratégica para aumentar a rentabilidade

A gestão de materiais de uma empresa, que engloba desde as mercadorias (produtos acabados) até o fornecimento de matéria-prima, no caso da indústria, é considerado o ponto vital para um negócio. Afinal, o equilíbrio do estoque é determinante. Nem faltas e nem excessos. Mas, no mercado atual, é essencial encarar essa parte da operação como um pilar estratégico da empresa. 

Imagine um time de futebol e suas diferentes posições. Os jogadores do setor de meio-campo são os responsáveis por organizarem as jogadas e fornecerem a bola para os atacantes marcarem os gols. É aquele passe preciso ou um cruzamento certeiro. Se você gosta de basquete, faça o paralelo com os armadores que carregam a bola e passam para os pivôs dentro do garrafão marcarem as cestas. 

Voltando para a empresa, o setor de gestão de materiais é o meio-campo que organiza os itens e fornecem para a produção ou garantem que o time comercial tenha os produtos para concretizarem as vendas. Mas e a parte estratégica? Até agora falamos sobre entregar os materiais necessários. 

A estratégia da gestão de materiais 

Falar em estratégia no contexto da gestão de materiais significa que essa área não é somente encarregada de entregar os insumos, mas também por garantir qualidade, prazos adequados, preços competitivos, velocidade e organização. Afinal, toda empresa faz gestão, mas quem faz olhando de forma séria para cada um desses pontos está na frente das outras. 

Se não cumprir prazos, a produção atrasa e você perde clientes. Ou aquela venda não se concretiza. Sem preço competitivo, as empresas perdem rentabilidade e margem de lucro. Sem qualidade desaponta clientes ou consumidores e compromete a imagem da marca. E sem organização, você compromete todos os outros pontos citados. 

Gestão do estoque 

Olhar atentamente para o estoque é uma questão essencial na gestão de materiais. Aqui, a empresa determina quantidades necessárias, prazos de entrega e organiza o armazenamento dos produtos ou insumos. Qual a cobertura de estoque mínima? Quando preciso reabastecer novamente meu armazém? Quais itens devo comprar? Para onde devo mandar cada item? 

Essas são perguntas que a parte de gestão de estoque das empresas precisa responder. Se você é um varejo, por exemplo, e vende refrigerante, precisa estabelecer as faixas máximas e mínimas de estoque de acordo com o comportamento do consumidor. Assim, sabe quando precisa comprar novamente ou quando o estoque está muito cheio, determina os prazos em que os produtos devem ser entregues para evitar a falta e combina formas de entrega. 

A indústria vai fazer isso com a matéria-prima, conversando com a produção para conhecer a programação e aí planejar os estoques de cada insumo. Vai saber quando precisa comprar, quantas unidades e o prazo que devem ser cumpridos para evitar que as máquinas parem. É o meio-campo fazendo a leitura do jogo para saber onde será mais efetivo lançar a bola para o atacante conseguir fazer o gol. 

Gestão de compras 

Outra parte essencial da gestão de materiais é a compra. É o momento em que a empresa vai escolher os fornecedores, podendo realizar leilões para escolher os que melhores se ajustam às necessidades. E aí entra uma questão muito estratégica, uma vez que é importante encontrar parceiros alinhados com propósito e que tenham qualidade. 

Em outro momento, a empresa busca o preço ideal e as melhores condições de pagamento, o que, por sua vez, deve significar melhor rentabilidade ou um maior custo-benefício. E isso por é algo muito estratégico para qualquer negócio, pois permite, por exemplo, margem de lucro maior. 

 

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